Usar aplicativos para informar e facilitar a troca de livros entre alunos são iniciativas efetivas e fáceis de serem realizadas pelos colégios
A lista do material escolar é sempre uma questão. Nas escolas, discute-se muito qual a melhor forma e o melhor momento de divulgá-la. Hoje com a internet e seus aplicativos, os colégios possuem muitas vias de comunicação de mão dupla. Isso quer dizer que a tradicional folha de papel impressa com o material necessário para o ano letivo pode ser replicada por e-mail, WhatsApp, SMS e ainda compartilhada no Facebook institucional. É importante explorá-los, pois dá mais agilidade ao processo.
Mas qual o melhor momento para divulgá-la? Se possível antes da matrícula para que os pais e alunos ganharem mais tempo de pesquisa, de articularem-se em grupos de compra e de encontrarem as melhores oportunidades do mercado.
Quando a lista é entregue no dia da matrícula do aluno, ela se torna mais um papel, dentre tantos fornecidos pela escola. Pode ser pedida ou esquecida em algum canto, além de reduzir o prazo de pesquisa dos itens.
O ideal seria os colégios divulgarem a lista o mais cedo possível, várias vezes, e em diferentes meios de comunicação. Abaixo selecionamos algumas dicas que podem agilizar o processo para toda a comunidade escolar.
Como divulgar a lista de materiais
A utilização de apps, como o WhatsApp, tornou-se comum. A ferramenta permite enviar arquivos de imagem em PDFs e notificações. Vários lembretes podem ser disparados, conforme se aproxima o início do período letivo. Mesmo o velho e bom SMS deve ser usado com mensagens curtas do tipo “Já consultou a lista de material escolar para 2019? Ela está disponível no www.endereço/ local”. Não esqueça do e-mail, um meio mais sério e de caráter mais documental que os outros. Com estas ferramentas, dá para planejar no decorrer dos meses comunicados diferentes sobre o tema, como informações do Procon, que orientem as famílias nas compras.
Vale pensar em elaborar uma cartilha simples com lembretes importantes para gerar
economia em que conste as seguintes informações:
- Antes de sair às compras, pesquise na internet preços e promoções
- Comprar em grupo facilita e pode gerar descontos
- Quem planeja a compra escolhe melhor e não paga mais caro.
- O material de moda (personagens e afins) é sempre mais caro e cumpre a mesma
função de um mais simples. - Escolher a forma de pagamento, à vista ou parcelado, depende da situação de cada
um. - Quando sair para as compras, deixe as crianças em casa. Elas se encantam mais com
a embalagem do que com a qualidade. O material mais sofisticado nem sempre é melhor
e mais adequado para seu filho.
Como ajudar
As instituições já perceberam, de maneira geral, que a eficiência do processo educacional depende e muito do engajamento da comunidade e da interação entre as famílias, que deve ser incentivada pela escola. Um bom momento para exercer esta força e ganhar aliados importantes é na época do material escolar. Algumas iniciativas que fazem a diferença:
- Permitir nas dependências da escola uma feira de trocas de material entre os pais e alunos de diferentes anos letivo. Para evitar problemas sobre a valoração dos itens, crie algumas regras como a de 1 livro por 1 livro. Se a escola tem bom trânsito com pais e alunos pode receber o material excedente, fixando um valor simbólico para a troca, que
depois pode ser convertido em reais. Isso ajuda a equilibrar as trocas, caso alguém doe mais do que retira ou retire mais do que doe. O “dinheiro” excedente será obrigatoriamente doado a uma reconhecida instituição social. - Incentivar a associação de pais a criar um app de troca de material. O canal pode se transformar em um feirão virtual.
- Incentive a criação de um grupo virtual de compras coletivas. Ao reunir pais com filhos no mesmo ano letivo, ganha-se poder de negociação com os vendedores que, em geral, dão descontos.