Responde uma coisa: quanto mais os noticiários se enchem de informações desanimadoras, mais você sente uma crise criativa, em que as ideias parecem sumir da cabeça?
Infelizmente, lidar com situações de estresse e ansiedade é mais comum do que gostaríamos, e isso pode resultar na queda da criatividade. Porém, como ela cumpre papel essencial em diversas atividades do dia a dia, especialmente para estudantes, é preciso contornar o problema.
Afinal de contas, sentar de frente para o computador e não conseguir produzir nada, ou pegar uma caneta e ser incapaz de desenvolver um conteúdo considerado criativo e relevante, é um pesadelo para quem luta contra o tempo de um exame de vestibular e a pressão da concorrência por uma vaga em universidades públicas.
Quanto ao assunto, existem alguns elementos interessantes a considerar como espécies de vilões da crise criativa. Conhecê-los e saber como driblá-los, portanto, consiste em uma capacidade indispensável. Entenda melhor abaixo ao ler o texto!
O que causa uma crise criativa?
Conforme mencionado, o estresse e a ansiedade, que muitas vezes são despertados pelo consumo excessivo de notícias negativas no noticiário, por exemplo, representam alguns dos fatores que mais contribuem para uma crise criativa.
Por outro lado, especialmente quem se prepara para o vestibular não deve deixar de acompanhar as atualidades. Os gatilhos, aliás, podem surgir durante inúmeras outras ocasiões, como do próprio dia a dia, do qual é impossível fugir. Entre eles, aparecem:
- perfeccionismo excessivo;
- medo de rejeição;
- medo do sucesso;
- tédio da rotina;
- falta de domínio sobre determinado assunto;
- noites mal dormidas;
- má alimentação etc.
Quer dizer, oportunidades não faltam para que a inspiração se esgote e você entre em uma crise criativa. No entanto, é preciso enfrentá-las para que nada disso atrapalhe seus objetivos ou seu bem-estar
Como driblar a crise criativa?
As causas e soluções da crise criativa variam de pessoa para pessoa. Em outras palavras, portanto, o primeiro passo consiste em identificar o que gera a sua, elemento que pode estar entre os aspectos citados.
Feito isso, chega o momento de descobrir algumas das técnicas mais úteis para vencer a situação.
Busque novas referências para sua autoexpressão
Não variar os tipos de filmes, séries, livros, músicas e qualquer outro conteúdo consumido, ou manter sempre por perto o mesmo ciclo de amizades e frequentar os mesmos lugares gera uma rotina monótona. Isso facilmente deixa a gente no tédio e sem inspiração para criar redações ou demais atividades que ajudem na rotina estudantil ou profissional.
Afinal de contas, é como se a mente não conseguisse se abrir para novas ideias e preservasse sempre as mesmas, um ingrediente básico para afastar a criatividade. Não à toa o coworking, um ambiente de trabalho compartilhado com pessoas de diferentes empresas, tem sido cada vez mais comum.
E isso faz todo o sentido. Especialmente porque existe interação diária entre profissionais de distintos negócios e segmentos, o que torna cada rotina única e estimula bastante a criatividade.
Quer dizer, para a produção de redação, por exemplo, até a leitura de um livro do Harry Potter ou o consumo de músicas mais antigas têm características para servir de inspiração, buscando que você associe isso a diversas temáticas de redação.
Tire umas férias
Se você realmente acha que a capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo e sem descanso é sinônimo de produtividade e criatividade, está enganado: pesquisa da Harvard Business School já mostrou que a multiplicidade de tarefas pode reduzir o desempenho em 40% e aumentar o estresse em 10%, o que, como foi citado, só piora a crise criativa.
Isso ocorre porque, simplesmente, não somos de ferro. É natural que o cérebro se sobrecarregue quando ficamos em uma mesma atividade durante muito tempo, o que costuma se manifestar por meio de sintomas de fadiga e até pela própria crise criativa.
Assim, caso tenha um prazo mais curto para entregar alguma demanda e não possa tirar férias antes, a recomendação é realizar atividades relaxantes, como tomar um banho ou um café, organizar a mesa, mudar de ambiente etc. Tudo isso ajuda a tirar o foco para que o seu retorno apresente maior eficiência individual. Teste!
Ao fazer a redação do Enem, por exemplo, que tal iniciar pelo rascunho e na sequência partir para questões objetivas por um tempo? Só depois retorne, revise e passe a limpo o texto com clareza e um olhar mais crítico acerca do que foi escrito.
Pesquise referências
Muitos motivos que geram a crise criativa estão ligados à falta de repertório suficiente para consultar na hora de produzir. Afinal, normalmente as ideias surgem da combinação de algo que já vimos anteriormente. Assim, se já passou pela sua cabeça que a criatividade integra o DNA de uma pessoa, saiba que quando não há estímulo para ela, facilmente a fonte de inspiração seca.
Caso queira evitar que isso ocorra, contar com uma pasta de referências úteis para a sua profissão e estudos é indispensável, e isso pode ser alimentado em atividades corriqueiras. Por exemplo, você segue no Instagram páginas que falam sobre o período histórico por trás de músicas? Salve determinados posts em uma pasta e consulte-os periodicamente para que essas informações sirvam de insight.
A mesma lógica se aplica à leitura de livros de diferentes gêneros e a ouvir músicas atuais ou antigas, além de assistir a filmes e séries considerados cults ou não. O importante é sempre procurar consumir distintos conteúdos e jamais se dar por satisfeito, já que conhecimento nunca é demais. Tudo serve de bagagem para que o cérebro tenha novas referências na hora de criar.
Percebeu como a crise criativa pode ser tranquilamente driblada ao sair da zona de conforto e ter sempre vontade de aprender mais? Quanto a isso, buscar ajuda com pessoas que possuem outras experiências e bagagens também não fica de fora das técnicas valiosas para vencer o problema.
E então, gostou do nosso post sobre crise criativa? Aproveite e compartilhe em suas redes sociais para ajudar os familiares e amigos que podem buscar uma solução para esse tipo de caso!
Gostou das informações? Quer conferir mais dicas de gestão escolar? Então siga a Redação Nota 1000 nas redes sociais: estamos no Facebook, no LinkedIn, no Instagram e no Youtube!