É natural que nas séries iniciais os professores e a gestão escolar estejam mais presentes na educação do aluno. Porém, ao ingressar no curso superior, isso se torna uma realidade distante, e com a popularização do ensino remoto, mais ainda. Então, é preciso aprender a incentivar uma aprendizagem autônoma para preparar os alunos para essa realidade futura, nas universidades, e até atual, como no EAD.
A aprendizagem autônoma, como o próprio nome sugere, é o processo de ensino em que o estudante deve se organizar e realizar as atividades propostas por conta própria, sem a intervenção direta de professores e da gestão escolar, como costuma ocorrer na aprendizagem tradicional. Além dos benefícios já citados, incentivar esse modelo também alinha o aluno com as necessidades atuais do mercado de trabalho.
Como se trata de uma temática que ainda gera muitas dúvidas, preparamos este post sobre aprendizagem autônoma. Continue conosco e se aprofunde no assunto!
O que é aprendizagem autônoma?
Conforme mencionado, a aprendizagem autônoma funciona com a maior e total independência do aluno nos estudos, que deve buscar por conta própria os aspectos que devem ser estudados, a metodologia mais adequada às necessidades e como organizar o tempo e ter foco no objeto de estudo.
Apesar de ter sido ampliada a discussão quanto a esse tipo de aprendizagem recentemente, não se trata de um conceito novo: em 1981, Henry Holec, considerado pai da teoria, defendeu a ideia. Atualmente, a educação e o mundo passaram por diversas evoluções, como o avanço e a maior democratização da tecnologia, que tornaram a aplicação da teoria mais fácil e aceitável.
Ainda assim, a temática gera debates entre os autores que defendem ou criticam o método. Os principais argumentos utilizados são de que alguns alunos têm uma personalidade que facilita a aprendizagem autônoma, e outros que dificultam.
Quais são as características da aprendizagem autônoma?
Como visto, a aprendizagem autônoma se difere da tradicional em diversos aspectos. Acompanhe a seguir para entender melhor.
- o estudante escolhe a metodologia e os objetivos de estudo;
- existe uma maior motivação, já que cada aluno faz suas escolhas a partir do que acha mais relevante;
- a responsabilidade fica nas mãos dos alunos;
- funciona melhor para algumas pessoas do que para outras, assim como a aprendizagem tradicional;
- etc.
Quais são os tipos de aprendizagem autônoma?
Existem diferentes situações em que a aprendizagem autônoma pode ser aplicada. Conheça a seguir as principais delas.
- aquisição de uma segunda língua: um exemplo disso é o uso de aplicativos de idiomas e grupos de conversas com estrangeiros;
- aprendizagem de informação: consiste na busca de informações por conta própria para elaboração de trabalhos;
- aquisições de habilidades: ferramentas disponíveis na internet ou cursos facilitam o aprendizado de habilidades por conta própria.
Como foi possível notar, a aprendizagem autônoma oferece inúmeros benefícios e se torna uma necessidade nos tempos atuais. No entanto, para que funcione bem, contar com a tecnologia e incentivar certas práticas para o aluno é indispensável. É o caso de saber aonde o estudante quer chegar, fazer um planejamento, buscar equilíbrio etc.
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